quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Primeira Guerra e o Feminismo

A Primeira Grande Guerra teve diversas consequências - destruição física, mudanças nas relações de poder, mudanças no mapa político da Europa, fortalecimento de determinadas rivalidades - dentro dessas consequências encontra-se o progresso econômico dos Estados Unidos, e também o fortalecimento do movimento feminista.

O feminismo é dividido em três grandes movimentos - o primeiro o qual refere-se à conquista do sufrágio feminino, no século XIX e início do XX. O segundo grande movimento diz respeito às ideias e ações associadas com os movimentos de liberação feminina iniciados na segunda metade da década de 1960, que lutaram pela igualdade jurídica e social das mulheres. O terceiro grande momento, tendo iniciado na década de 1990,é uma continuação e reação às falhas do segundo movimento (as mulheres teriam passado por cima da questão da divisão de classes, não conseguindo atingir os reais pontos que as dividiam).

A Guerra causou uma intensa atividade feminina nos centros urbanos. As industrias não podiam ficar sem produzir e a mão de obra disponível era aquela que não estava lutando nas trincheiras, ou seja, as mulheres. Além de ter uma quantidade significativa de soldados mortos ou mutilados, invalidando sua capacidade de trabalho ao voltar da guerra. Elas substituíram os homens, mas não gozavam dos mesmos (pequenos) benefícios que eles, estimulando a insatisfação feminina, que é o combustível dessa corrente. O papel desempenhado pela mulher estava mudado.

No outro lado do Atlântico o American Way of Life estava no ápice  a economia dos EUA, ao contrario da europeia, cresceu com a guerra. A industria lucrava de maneira absurda, tanto vendendo para o mercado interno quanto para o externo (países destruídos no pós-guerra). A partir de 1916 algumas universidades norte-americanas começaram a aceitar alunas , surgindo as primeiras mulheres com educação de nível superior no mercado de trabalho. Médicas, advogadas, engenheiras, jornalistas e escritoras faziam parte do cotiado norte-americano. Esse alto nível de educação era encontrado na maior parte das feministas do primeiro movimento.

As duas condições vividas pelas mulheres alimentaram os movimentos feministas, pois independentemente da situação (níveis superiores de educação ou substituição dos homens no trabalho) elas não desfrutavam dos mesmos benefícios que os homens.

Fontes: 
http://mundotentacular.blogspot.com.br/2012/03/feministas-e-sufragistas-personagens.html
http://www.brasilescola.com/sociologia/feminismo-que-e.htm

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